25 de outubro de 2010

Only Time

"Quem pode dizer para onde vai a estrada? Para onde vão os dias? Só o tempo."

Eu acabei de ver um filme lindo, chamado "Doce Novembro". Um dos melhores filmes que eu já vi, se não o melhor. Mas não vou falar sobre ele, vou falar sobre a reflexão a que ele me submeteu. Vida agitada, correria, rotina, stress. Competição, individualismo. Amor. Existe amor? E se existe, o que será isso que tantos falam e outros dizem não conhecer? Uma palavra simples, mas com um significado imensurável. Eu poderia definir amor como encontrar na felicidade do outro a sua própria felicidade. Mas será que é só isso? Acho que não. A cada dia que nasce, sinto que encontrar o tal "amor" fica mais dificil pra alguns, talvez a maioria. Não quero fazer parte disso. Eu consigo enxergá-lo em coisas simples, como num sorriso ao fim do dia corrido, ou a mão estendida quando se precisa de ajuda. Aquele elogio inesperado, um abraço, um beijo, um aperto de mãos. Existem várias formas de se encontrar o amor, e não é preciso procurar tão longe. Comece pelo amor à vida. Depois, o amor a si mesmo. E então aqueles que realmente são capazes de amar como você, vão se aproximar. Não tem como saber quando, como ou onde ele vai acontecer. Pode ser numa esquina, ou no ônibus de volta para casa. Não tem regras pro amor, e o tempo mostra isso. Porém, só o tempo. Apenas ele. Eu acredito que ele mostra, e acredita quem quiser. Na verdade, não só quem quiser, mas quem tiver a capacidade de amar verdadeiramente. Tenha sempre quem você ama por perto, mas além disso, quem te ama. Às vezes, quem você ama vai partir para não voltar, mas não deixe de amar. Às vezes, de quem você menos espera vem uma enxurrada de amor que não dá pra controlar. E qual é o problema nisso? Deixe acontecer, afinal a vida foi feita pra se viver, com muito amor e tudo o que ele traz na bagagem.

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