19 de novembro de 2010

19 de novembro de 2010

Eu pensei em escrever um texto que pudesse expressar tudo que eu senti e pra falar um pouquinho sobre esse dia tão complicado, tenso e agitado que eu vivi hoje. Muitas desavenças, discussões, revelações e como sempre a falsidade rolando solta por aqui. Mas esse último detalhe já é normal. Bem, na verdade não é normal. Não devia ser assim. Acho que uma turma devia ser unida, mas a minha não funciona desse jeito. Exércitos Grupinhos formados? Peguem suas armas porque a guerra começou! O bombardeio de falta de compreensão, tiros de palavras impensadas e ataques com armamento pesado de desafetos entrou em cena. Um coquetel molotov recheado de falsidade. Um não: dois, três, dez. Tem como se proteger? Só saindo fora. No entanto, eu não pretendo sair. A guerra na selva é assim, uns lutando pra se salvar e alguns querendo apenas ver a caveira dos outros. O sangue que escorre a cada lenhada que você leva pode ser fatal, quando o que importa é sair vivo da batalha. Nessa guerra não há vencedores. Perdedores também não. Tratado de paz? Pouco provável. Aqui, cada um se defende como pode e até como não pode. Agora é cada um por si? Claro que não... Vocês eu não sei, mas eu tô com meus amigos. Meus chegados e minha Cúpula s2
 E pra fechar, uma música que reflete bem a situação atual pela qual estamos passando:

Puro Sangue
Charlie Brown Jr.
Composição: Chorão, Thiago, Heitor, Bruno Graveto

Eu estou ficando louco ou o mundo vai mal?
a situação que se vê é crise e pane geral!
Uns tentam se matar, outros tentam se salvar
e no final do jogo eu quero ver quem vai estar lá!

Eu olho pra estante, vejo a foto desfalcada,
nessa vida já se foram vários camaradas!
Gente que faz falta ou pisou e deu revolta
saudade nunca vai mas saudade sempre volta!

A vida me ensinou a dar valor pras pessoas
ver o lado positivo, elas podem ser boas!
Mas tem gente que ama as coisas e usa as pessoas
tem gente que não sabe o que é amizade e nem responsa!

Vagabundo é foda, pisa pra caralho
mas vacilão comigo é carta fora do baralho
Sai de perto, meu Deus, pior que assombração!
mas não me deixo abater, eu vou que vou, eu sou firmão!

Sou puro sangue e pode crer que não foi fácil
eu vou na humilde mas a mim eu mesmo faço!
Puro sangue! E pode crer que não foi fácil
eu vou na humilde mas a mim eu mesmo faço!

Eu vivo por isso, sem isso não vivo
o outro lado da distância é um elo perdido!
Força, atitude, coragem, respeito
amor e memórias cravadas em meu peito!

Dias de luta, dias de glória, em cada show uma alegria,
em cada esquina uma história!
Dias de luta, dias de glória, lugares incríveis, mó galera da hora !

E não tão longe que eu não possa voltar
e nada tão difícil que eu não possa superar, sim!
não tão longe que eu não possa voltar,
pois águas do passado não vão mais me incomodar, é!

Mas... vagabundo é foda, pisa pra caralho
mas vacilão comigo é carta fora do baralho
Sai de perto, meu Deus, pior que assombração!
mas não me deixo abater, eu vou que vou, eu sou firmão!

Sou Puro Sangue 
e pode crer que não foi fácil
eu vou na humilde mas a mim eu mesmo faço!
Puro Sangue! 
e pode crer que não foi fácil
eu vou na humilde mas a mim eu mesmo faço!

Ruína do conspirador, se arrepende e tem rancor!
raiva de si mesmo porque desacreditou...
Que o mundo dá volta, olha nós de volta
ó nós de volta, ó nós de volta, é!

Meu cumpade, eu te avisei: pense bem no que vai fazer
muito embora você já não merecesse
mas, o mundo é louco desse jeito não adianta procurar, 
ninguém é perfeito, existe muita ilusão e você sabe muito bem!

O tempo é sábio, o tempo é ouro, o tempo é rei!
no dia a dia onde se prova quem é quem!
suas atitudes, nas suas virtudes, e até nos seus defeitos 
Que se forem normais, serão aceitos!

Uma coisa eu já ouvi de um amigo meu
nunca tenha ingratidão, com quem já te fortaleceu!
Essa que é a verdade, verme não deixa saudade
eu só lamento, não fico perdido no tempo
não quero mal a ninguém, eu sou da paz, eu sou do bem!

17 de novembro de 2010

Carta ao medo

 Caro medo,
         perdoe a franqueza, mas eu não te quero mais. Vou ser bem direta: quero você vá embora. Cansei de você. Já deixei muitas coisas de lado por sua causa. Me arrependo de todas as vezes em que te ouvi. Deixei-o falar mais alto, deixei-o me dominar.
         Sinceramente, você não me faz falta. Pode ir embora, a porta está aberta. Quando sair, não olhe para trás. Jogue a chave fora, eu não quero que você volte. Por precaução, vou trocar as fechaduras do meu coração. Agora só entra quem eu quiser.
         Leve com você todo o mal que me causou. Leve com você toda a angústia que te alimenta e me enfraquece. Seu modo inconstante de ser me faz perder a razão. Em um dia, me abandona. Foge. Noutro, volta com mais intensidade. Resurge. Vá embora de uma vez e me deixe viver em paz.
         Ah, meu querido detestável medo, eu sei que você vai querer voltar. Quando essa vontade vier, pergunte como eu tenho estado para quem ainda mora aqui. Não importa para quem você pergunte, a resposta será a mesma: muito melhor sem você.
         Foi péssimo ter você comigo, apesar da compensação do aprendizado que tive ao longo dos anos contigo. Contudo, esse é o fim.


                                                                                          Atenciosamente,
                                                                          aquela a quem você não pertence mais.

16 de novembro de 2010

Que sabor você prefere?

Hoje fui tomar um cafézinho numa padaria que gosto muito. Durante o tempo que estive lá, um garotinho de mais ou menos 8 anos entrou, e fui com a cara dele logo de cara. Não é porque ele usava uma camisa do Galo mais lindo do mundo não, mas tinha mesmo um jeitinho diferente. Esse garotinho parou em frente à prateleira de salgadinhos e ficou lá olhando um por um, procurando o melhor. O que me chamou atenção foi o tempo que ele demorou pra escolher os salgadinhos. Depois de uns 10 minutos, após uma procura detalhada pelo melhor chips, ele escolheu dois, iguais. Provavelmente um deles era para o irmãozinho ou coisa do tipo. Na hora que ele foi andando em direção ao caixa, me ocorreu a ideia desse texto. O caso é que, sejam escolhas simples ou mais complexas, elas sempre vão aparecer em nossa vida. A todo momento nos são propostas diversas opções de escolha, e cabe a nós fazer o que é melhor, primeiramente pra nós, mas também para os outros. Mas como saber o que é melhor? Agir por impulso não é pecado, mas se tratando de escolhas que podem alterar o rumo de uma vida, é importante ponderar. É normal ficar em dúvida e pedir a opinião alheia. Porém, muito cuidado! Há uma grande diferença entre levar em consideração o que os outros dizem e em se deixar levar por isso. Escute, discuta, opine. Mas não deixe que isso influencie em suas escolhas. Ninguém vai fazê-las por você. Ninguém vai viver sua vida por você. Quem decide o que é melhor ou pior é somente você. Pode parecer pesado demais mas, com certeza, todo mundo consegue. Quem não consegue, fica pra trás!

4 de novembro de 2010

Solitude, não!

Eu só preciso é de alguém pra conversar
Não precisa me entender, só precisa me escutar
E me ouvir chorar baixinho,
Suspirar devagarinho, e depois me abraçar

Alguém que me diga a verdade
Que eu não gosto de ouvir,
Ou então que invente bobagens
Só pra me fazer sorrir

Talvez esse alguém não exista
Talvez ele esteja ao meu lado
Mas não encontro nenhuma pista
Desse alguém, tão procurado

Preciso de alguém que precise de mim
Porque o que eu quero não importa mais
Eu quero! Eu preciso! Não funciona assim
Sem cobrança nenhuma viveremos em paz.

Sem destino

“O destino é como um estranho e impopular restaurante, cheio de garçons esquisitos trazendo coisas que você nunca pediu e de que nem sempre gosta.” Daniel Handler.

Dizem que o destino é desconhecido e inevitável. Dizem que ele é determinado assim que somos concebidos, estabelecendo a ordem natural dos acontecimentos em nossa vida. Também dizem que ele não pode ser mudado, que o que é pra ser está escrito e nada vai mudar o que está predestinado. As pessoas sempre deram várias definições para o destino, mas não me contento com isso. Às vezes, desconfio dele. Aliás, quase sempre. Eu já nasci desconfiada. Será o destino? Bem provável que não. Poucas vezes acredito que ele de fato exista. Destino pode ser um eufemismo, quando nada vai bem. Pode ser explicação simples e rápida quando faltam palavras para definir o momento. Pode ser a palavra chave de um poema, assunto pra ser discutido em sala de aula ou término de namoro. Pode ser livro, filme, música... Da vida, da morte. Pode ser substantivo abstrato. Não pode ser obra completa. Ainda faltam muitas páginas para concluí-la, mas não tenho pressa. Escrevo meu destino a cada dia, e não tenho medo dele.

Bicho-homem-preguiça

“A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.” Mário Quintana.

Uma rapidinha de um dos, se não o meu poeta favorito.
Viva a preguiça e o progresso!

3 de novembro de 2010

Impensado

Eu penso e repenso...
Às vezes, deixo de pensar
Viajando em pensamento
Chegarei a algum lugar?

E o poeta fingidor
Que inspirou os meus versos
Não me leva a lugar algum
Já que não penso, apenas espero

Na solitude em que me encontro
A mim, nenhuma poesia se entrega
Pois não pode ser definida
Já dizia outro poeta


O que eu pensava fazer sentido
Hoje já não vale mais
Porque pensamentos vão e voltam
E as palavras vão atrás

Mas o que fazer agora...
Se não sei mais o que pensar
Minha rima que fraca, chora
Deixarei sem terminar

(Continua... ou não!)